terça-feira, 15 de setembro de 2009

Não posso mais viver sem mim



Estou me deparando com uma situação estranha. Um espécie de preguiça para relacionamentos. Talvez por eu ter passado tantos anos sob forte pressão de namoros rígidos, em regime de 'semi-casamento'. Ou pode ser por ter conquistado uma liberdade da qual não consigo mais abrir mão. Quando digo Liberdade não tem conotação de promiscuidade, de querer ficar por aí pegando mulherada a rodo, ou cair na putaria. É mais pela liberdade de não estar disponível a toda hora. Por ter autonomia de fazer o que der na telha. Sair quando se está afim, e ir pra onde quiser ir. Respeitando minha individualidade. Eu me dou super bem comigo mesmo! (hahaha)

Claro que tem aqueles momentos de querer ter alguém ao lado pra dividir as coisas (boas), mas o preço é mais alto do que eu posso pagar atualmente. Também não acredito nesse papo de 'amizade colorida', por experiência própria, vai ter sempre um lado que vai exigir algumas coisas em determinado momento dessa relação. A conta demora a aparecer, mas um dia aparece, e o preço fica alto. Portanto, a preguiça só tende a aumentar. Eu tenho tentado jogar a preguiça de lado, tenho me esforçado. Mas também bate aquela insegurança, aquela sensação de que em algum momento a coisa vai desandar.




Agora com amizades a coisa é diferente. Não existe essa exigência que tem uma relação de namoro. Pode-se ter uma liberdade maior de ir e vir. Você pode passar um período distante e a coisa continua numa boa, se não melhor! Numa amizade o afastamento pode ser salutar. Sim, pois a proximidade constante pode gerar um desgaste que poderia ser evitado se não ouvesse aquele grude. Uma saturação de convivência, o que é muito comum entre família.

Não digo que essa situação que me encontro seja um caminho sem volta, mas acho pouco provável que a curto prazo as coisas mudem. Mas eu acredito!

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