sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Vai entender... (Parte dois)


(Elevado Costa e Silva, vulgo Minhocão em SP, é feio ou é bonito?)

Vai entender...

aquelas pessoas que quando vão à Paris fazem toda questão de visitar o Louvre, fazer o circuito de museus, mas morando em São Paulo nunca foram ao Masp, Pinacoteca, ou a qualquer outro museu da sua cidade. (Tirando o Museu do Ipiranga, que todo adolescente é obrigado a ir em excursão com o colégio. Pelo menos na minha época tinha que ir.)

Vai entender...

o comentarista de futebol que disse na semana passada que o Palmeiras não ia ficar nem entre os quatro colocados. E hoje disse que o Palmeiras é o maior candidato ao título do Brasileirão 2009.

Vai entender...

a pessoa que sai na noite, paga 50 reais pra entrar numa balada onde não dá pra andar, sem ar condicionado, paga quase 10 reais numa cerveja long neck, fica espremido num canto da balada, olhando aquele monte de gente passando em sua frente a noite toda, empurra-empurra, bêbados, narcizistas e outras bizarrices do tipo; e aí no dia seguinte a pessoa coloca a frase no MSN: “Ontem a noite foi TUDOO!”

Vai entender...

aquelas pessoas que só enxergam o obvio, onde alguém tem que ficar dizendo o que é de bom gosto, o que é de bom tom, o que está na moda, o que é bonito, enfim... Só aprecia o que já está estabelecido. Que é incapaz por exemplo, de viajar para uma cidade qualquer e descobrir suas belezas e particularidades; De viajar para um lugar (não turístico) e encontrar coisas interessantes; encontrar beleza onde predomina a falta dela.

Vai entender...

a mulher que acha um horror a prostituição, que condena aquela garota de programa de esquina, aquela que dá em cima do seu namorado, mas quando tem a chance de arrumar um cara (velho) bem rico, não pensa duas vezes.


Vai entender...

essas pessoas que ficam tentando entender o ser humano.

Vai entender... (Parte um)


Segunda-feira o garoto que trabalha comigo chegou todo triste. Ele faz aquele tipo ‘neo romântico’, na moda entre os garotos de hoje. Perguntei pra ele se o fim de semana tinha sido bom. (Eu percebi que não tinha sido.) Ele respondeu que não, obviamente.
Começou contando que estava saindo com uma garota fazia umas semanas, mas que da parte dele não havia nada, nenhum interesse romântico, mas que eles estavam se dando bem, que ele gostava de sua companhia e amizade.
Disse que ela é inteligente, esperta e davam boas risadas juntos. Saíram uns 4 ou 5 finais de semana seguidos, até esse último, que por um problema familiar ele não pode marcar nenhum compromisso com a tal garota.
Pois bem, aí timidamente ele me confidenciou que havia descoberto a algum tempo que ela estava gostando dele, estava interessada nele, mas que por algum motivo (ele não sabe qual) ela estava espalhando mentiras a respeito dele entre os amigos em comum, falando mal do rapaz aos quatro ventos.
Enfim...

Ele terminou dizendo que estava desapontado; não esperava por isso, e nem imagina o porque alguém que parecia gostar dele está fazendo isso.
Tristemente, como alguém que pergunta pro irmão mais velho, ele olhou pra mim e perguntou se eu já tinha passado por algo do tipo;

Eu sorri, e disse pra ele ir se acostumando.
Ele me entendeu perfeitamente.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Americanizado


Essa foto é da frente do Shopping NY Barra da Tijuca no Rio de Janeiro; tem coisa mais bizarra?

Do You Speak English?


Eu não gosto de samba. Muito menos desses pagodes de rádio FM.
Começo dizendo isso para falar sobre o domínio cultural de um povo sobre o outro.
Assim; o que faz uma cultura prevalecer sobre o outra?
Porque eu 'aprendi' a gostar de determinada música e não de outra?
Porque a maior parte das rádios tocam músicas norte americanas e não francesas, russas, ou mexicanas?
O poder da grana?

Recentemente estive na Argentina e pude perceber que isso acontece em outros países (Menos nos EUA, que é o inverso, lá eles não conhecem nada de nenhum lugar. Alienação total.) O domínio de uma cultura sobre a outra. O tango na Argentina é como o frevo no Brasil, ou o forró. Não é mais popular, virou algo folclórico. Virou coisa pra turista ver, poucos jovens se interessam pelas músicas regionais. Ficou mais fácil ouvir música de FM (americana) do que a do próprio país. Claro que tem aqueles jovens que são regionalistas, que percebem essas bizarrices culturais e continuam a apreciar as coisas culturais de sua região, mas a grande massa se perde diante do poder do mais forte, do mais rico, do que impõe as regras ao mercado/gosto geral. (Isso quando a coisa não descamba para sub-produtos de música americana, como o Funk carioca, que nada mais é do que uma 'cópia' de ritmos americanos, ou então esses pagodes de FM que também vão pelo mesmo caminho.)
Quem é esse que escolhe o que é legal, e o que não é? O que é chique ou cafona. Ficamos na mão do que Eles vão nos oferecer. O nosso 'bom' gosto fica terceirizado.

Estou prestes a fazer uma viagem para o Rio Grande do Sul, e estou tendo dificuldade em encontrar um local onde eu possa conhecer a cultura típica da região. Agora, discotecas 'americanizadas' tem aos montes. Várias!
Mas isso é no sul do Brasil, vá lá... a maioria são descendentes de europeus, faz sentido terem apreço por uma cultura mais 'européia', que também não deixa se ser deles.
Mas e as outras regiões do Brasil?

Isso é só um reflexo de como durante anos e anos uma cultura pode ser dissolvida por outra. Como a uniformização do mundo tem deixado tudo tão mais chato. Todos iguais. Acho isso terrível!

Eu não 'aprendi' a gostar de samba, nem forró, nem chorinho, nem carnaval, nem frevo e nem nada da cultura legítima brasileira. Mas eu acho muito legal quem goste.
Portanto faço parte dessa uniformização cultural. Sou uma inocente vítima, como a maioria de nós.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

"Mundão, aí vou eu!"


Descobri meu lado viajante. Tardiamente, mas ele está aqui vivinho da silva. Peguei gosto pela coisa de viajar sozinho, ou melhor, viajar sem esperar companhia disponível. (Acho inconcebível alguém deixar de fazer alguma coisa que goste por falta de cia. Isso me faz lembrar da minha saudosa e queridíssima avó que não conheceu o Rio de Janeiro, que era seu sonho de juventude, pois o meu avô não gostava de sair de casa.)
Mas aí vão dizer: “Ah bobinho você, quem não gosta de viajar?” Pois é...
Mas nesse caso não são dessas viagens 'turistão' que estou falando. Aquela coisa de agência de turismo, pacote e city tour. Tô indo mais adiante. Agora me filiei ao Albergue da Juventude; coisa de mochileiro. São os 'hostels' que existem mundo a fora. Uma rede mundial de albergues que atende jovens que viajam pelo mundo pagando pouco. E agora eu faço parte!
É, eu sei que descobri isso já meio tardiamente, pois esse lance de albergues é antigo pacas, mas... Descobri.

No início eu achava que a coisa era meio bagunçada, mas andei fazendo pesquisas e descobri que o negócio é bacana, os lugares são bons, o pessoal que frequenta são turistas com interesse em conhecer lugares e culturas pelo mundo, pessoas já acostumadas com esse meio. Fora que os preços são ótimos.
Antes de me aventurar pelo mundo, vou começar pelo Brasil. Vou saindo os poucos. Rumo ao sul a princípio, claro; Rio Grande do Sul, e vou descendo; Uruguay, Argentina, Chile...
Como um (bom) rapaz latino americano.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Rumo ao Sul

“Moro num país tropical, abençoado por Deus...”
Todo vez que alguém começa com essa conversa, logo vêm em mente o que?
Praias cariocas, do norte e nordeste, o carnaval, a amazônia e tudo que nos ligue ao norte e nordeste brasileiro.

Pois bem, pra variar um pouquinho, vou sentido contrário.
Eu sigo para o Sul. Lá, pra mim aquela frase acima faz sentido.
A cultura do sul é muito subestimada. Não é dado o devido valor. Isso quando não são tratados como exclusivistas, bairristas. Pode até ser. Quando mais da metade de um país não liga muito pra você, é normal virar as costas e criar a sua própria cultura e fechar-se para os demais.
Você ouve música gaucha nas rádios? Provavelmente não. Mas vá atrás, descubra; Yamandú Costa, Renato Borgheti, isso sem falar das bandas de rock gaucho.
Mas axé você conhece né? Trio elétrico, axé-music, Ivete Sangalo, micareta, Claudia Leite...
Tá entendendo onde quero chegar?
Pois é...

Enquanto todos vão para o norte, minha vontade é ir cada vez mais rumo ao sul. Lá sim, as coisas fazem mais sentido pra mim. Lá por aqueles lados, sentimo-nos mais latino americanos, e menos afro-brasileiros.
Ah, é preconceito!?
Não. É só um desejo de pertencer a um lado do país que você se identifique mais, sem ser obrigado a engolir a força a cultura da região norte na região sul (ou no sudeste).
Afinal, quem são os excluídos nesse caso?


(Ir para Buenos Aires é uma forma de radicalizar esse desejo, che!)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Que graça tem viajar só?


Muita!! Existe muita graça em viajar só! Para muitos, viajar só é uma alternativa quando não se encontra companheiros para desbravar nossos horizontes, enfrentar novas descobertas e conhecer novos destinos. Para outros, viajar só não significa ter uma viagem solitária, mas uma viagem acompanhado de si próprio, onde é possível fazer novas descobertas do lugar e de si mesmo.

Você já viajou sozinho?! Não! Ah, você deve fazer uma viagem acompanhado de si, ao menos uma vez. Quando se faz uma viagem solo, esta viagem é sempre mais intensa pois você se relaciona diretamente com o lugar que visita. Não há discussões do tipo: Onde vamos primeiro? Que horário vamos sair do hotel? Esse lugar eu não acho interessante, então não vamos! (Quando na verdade você quer muito ir, mas abre mão e não vai). Viajando só você pode negociar consigo lugares, horas, paradas, passeios ou mesmo voltar naquele lugar que você adorou sem escutar de ninguém uma frase do tipo: Ah! A gente já foi lá, não quero ir de novo!

Claro que viajar só requer mais cuidados, afinal você andará por lugares antes nunca visitados e alguns destes lugares podem oferecer algum tipo de perigo, mas se planejando com certa antecedência e tomando os cuidados necessários, a viagem segue tranquila.

Se for para algum lugar que você ainda não conhece, colha sempre o máximo de informações possíveis, veja fotos, leia guias e dicas e compre um mapa do lugar. (Muitas cidades tem mapas da cidade disponibilizados pelos centros de atendimento ao turista e lá você pode se informar mais sobre pontos turísticos, eventos etc).

...afinal, SOZINHO ninguém fica.

A beleza nos olhos de quem vê


Tem gente que pode acontecer o que for na vida dela que nada muda nela própria. Passa por situações que não a transforma. Pode acontecer de tudo em seu exterior, que dentro de si não muda nada. A pessoa pode dar a volta ao mundo, conhecer milhares de culturas, lugares, ver outros modos de viver, que nada se transforma nela.

Quem são esses?
Para mim, esses são os verdadeiros cegos.
E eu tenho descoberto tantos cegos.

E sobre isso escreveu a jornalista Eliane Brum em sua coluna na ÉPOCA dessa semana;

“Acho que há vários modos de ser cego. Aqueles com quem converso nessa coluna têm uma deficiência visual – orgânica, concreta. Mas criaram outras maneiras de se conectar ao mundo, outras formas de enxergar. O mais triste é quando nosso sistema visual funciona perfeitamente, mas só enxergamos o óbvio, o que nos foi dado para ver, o que estamos condicionados a ver. Quando acordamos, a cada manhã, e as cenas da nossa vida se repetem como se assistíssemos sempre ao mesmo filme. Às vezes, choramos diante da tela não por emoção, mas pela falta dela. O filme é chato, mas sabemos o que vai acontecer em cada cena. É chato, mas é seguro. Em nome da segurança, abrimos mão de experimentar novos enredos. Tememos nos arriscar à possibilidade do diferente. Temos tanto medo que fechamos os olhos ao espanto do mundo.

Acho que ser cego é não ver o mundo do outro. Estar fechado ao que é diferente de nós. Isso vale para qualquer outro, para qualquer mundo. Nem sei dizer o quanto meu universo se ampliou ao ser vista por Leniro. A vida é sempre surpreendente quando não temos medo dela: foi preciso que os cegos me vissem para que eu os enxergasse. E, depois deles, tornei-me menos cega
.”

sábado, 17 de outubro de 2009

Meu novo vício


Item fundamental na lista de compras de quem visita a Argentina, o alfajor tem raízes no mundo árabe e sua história no Ocidente começou na Andaluzia, a partir da ocupação moura do Século VIII. Originalmente feito com amêndoas, mel, avelãs e canela, o “al-hasu”, que em árabe significa “recheado”, ganhou fama na Espanha como "alfajor" e, ao chegar ao Novo Mundo, teve sua receita reinterpretada. Somente no século XIX, quando passou a ser fabricado na Argentina, o doce deixou de ser feito no formato retangular para ganhar os contornos arredondados de hoje.

Tradicional também em outros países latinoamericanos, como Chile, Peru e Uruguai, é na Argentina que a guloseima atinge a excelência e garante sua fama. Com ou sem cobertura de chocolate, o alfajor pode ser encontrado com facilidade pelas ruas de Buenos Aires em quiosques que oferecem o doce com as mais variadas marcas e faixas de preço. A marca de destaque, porém, é a discreta El Cachafaz, que significa “descarado” e é uma homenagem a outro ícone argentino, o famoso dançarino de tango Benito, assim apelidado.

O alfajor El Cachafaz, porém, é vendido exclusivamente nos “kioskos”, e enfrenta a competição da gigante Havanna, com mais de 200 lojas na América Latina, inclusive no Brasil, e milhares de pesos investidos em marketing. As duas marcas oferecem preços semelhantes, mas o sabor do “El Cachafaz” é bastante superior e vale a sola de sapato gasta a sua procura. A marca, no entanto, não está disponível nos free shops, onde a força do Havanna se impõe. Não por acaso, a gigante já abocanhou 60% das compras de alfajor no Duty Free do Aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires e tem o alfajor mais vendido da Argentina.
(Claudia Merquior)

Antes só...


Estar solteiro e uma condição muito boa para se continuar solteiro. Porque quem está solteiro se depara com situações que o fazem querer ainda mais estar nessa condição. Eu explico:

Quando se está solteiro, acontecem coisas conosco que fazem reforçar uma desconfiança em relação ao sexo oposto (no caso do heteros, claro.). E sendo assim, reacende aquela questão:


Se eu vejo situações de traições, porque não poderia ser eu a passar por isso?

Ou: Se hoje eu sou o outro, o amante, porque amanhã não serei eu o traido, o corno?



Os homens e o seu eterno medo de serem traidos. Estamos aí... mas infelizmente não é só isso. Hoje os tempos são outros. Antigamente havia o medo, mas se sabia onde “morava o monstro”. Hoje em dia não, não dá pra saber quem é quem. A flecha pode vir de qualquer lado, quando menos se espera.

Nessa minha viagem a Argentina, me fez voltar a pensar novamente nessa questão. Eu fiz essa viagem sozinho, solteiro, sem amarras, solo, a Deus dará. A sensação é ótima. Um poder de exercer a liberdade, de estar livre pra fazer TUDO, inclusive se meter em situações como as que eu me meti.


Conheci duas mulheres espanholas (de Tenerife), muito simpáticas, interessadas em assuntos da América latina. Interessadas na minha descendência espanhola. Interessadas em várias coisas...
Estavam em Buenos Aires, mas haviam passado um mês em São Paulo, pois os MARIDOS estavam a serviço de uma empresa espanhola de telefonia na América do sul, e naquele exato momento estavam os dois em Montevidéo trabalhando.

Bom, aí já dá pra ir imaginando como essa história vai acabar... (vou poupa-los de detalhes)


Eu disse que eram DUAS espanholas, o que deixa a situação ainda mais complicada, pois envolve uma cumplicidade nas traições. Que maridos poderiam imaginar; amigas que são cúmplices em trair os maridos trabalhadores europeus bem sucedidos.


Pois bem, será que um dia o marido bem sucedido não poderá ser eu?

Tem que pagar pra ver.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Las Chicas

Cheguei da Argentina essa semana, e sempre me perguntam das mulheres de lá, como elas são e tal; eu digo que as brasileiras são mais bonitas, mais sensuais, tem 'curvas', enfim, eu prefiro. Mas as nossas hermanas não ficam atrás; elas também são lindas. Tem uma sensualidade diferente, que eu adoro. São super estilosas, se vestem melhor, não são 'padronizadas' como aqui. Essa coisa de calça jeans pra deixar bundão (lycra) não faz sucesso por lá, pelo contrário. Não rola tipo mulher melancia, ainda bem! Fora que ouvir elas falando castelhano é muito sexy! Eu ficava puxando papo só pra ouvir elas falarem.

Uma das coisas que gosto nelas são dos cabelos. Elas não tem problemas com cabelos crespos ou encaracolados, elas fazem disso um aliado. Fazem penteados muito originais, e que me agrada bastante. Chapinha pra cabelo não faz muito sucesso por lá, o que eu acho ótimo. Elas também usam flores (como na foto) no cabelo, o que eu acho muito fofo!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Não Crie Expectativas, por favor!


Por Márcia Modesto

Nós mulheres nos expandimos, nos desenvolvemos em praticamente todas as áreas, desbravamos muitos caminhos, abrimos espaço na sociedade, passamos a ocupar novas funções e cargos, fizemos uma grande revolução nas nossas vidas. Porém, apesar destas conquistas o desejo do casamento, dos filhos, da família, não se modificou, ainda sonhamos com o “príncipe” e com a felicidade para sempre.


Desde pequena ouvimos através das histórias que um príncipe vai chegar. Vai despertar-nos com um beijo ou vai nos calçar um sapatinho de cristal. E assim viveremos em um castelo e seremos felizes para sempre. E se ele é um príncipe podemos esperar tudo dele. Ele vai atender todas as nossas expectativas e demandas de amor, atenção, cuidados, carinho e afeto. Só que estas necessidades começaram lá trás, mas acreditamos que ele vai dar conta de todas elas, que será capaz de resolver tudo nas nossas vidas.


Porém ele não tem todos os recursos disponíveis para atender tantas expectativas, afinal, também tem as dele (é apenas outro ser humano), mas quando o escolhemos não percebemos isto, acreditamos que é muito forte, é quase um super-homem. E porque nos frustramos o transformamos em um sapo, e como tal ele perde as qualidades, se torna safado, insensível, sacana, o que só nos iludiu, nos enganou.



Será mesmo? Ou fomos nós que nos iludimos e nos enganamos, projetando nele, como num espelho, tudo o que precisávamos?

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Think About It



"Se a todos fosse dado o poder mágico de ler nos pensamentos dos outros, suponho que o primeiro resultado seria o desaparecimento de toda a amizade."
(Bertrand Russel)