sábado, 17 de outubro de 2009

Antes só...


Estar solteiro e uma condição muito boa para se continuar solteiro. Porque quem está solteiro se depara com situações que o fazem querer ainda mais estar nessa condição. Eu explico:

Quando se está solteiro, acontecem coisas conosco que fazem reforçar uma desconfiança em relação ao sexo oposto (no caso do heteros, claro.). E sendo assim, reacende aquela questão:


Se eu vejo situações de traições, porque não poderia ser eu a passar por isso?

Ou: Se hoje eu sou o outro, o amante, porque amanhã não serei eu o traido, o corno?



Os homens e o seu eterno medo de serem traidos. Estamos aí... mas infelizmente não é só isso. Hoje os tempos são outros. Antigamente havia o medo, mas se sabia onde “morava o monstro”. Hoje em dia não, não dá pra saber quem é quem. A flecha pode vir de qualquer lado, quando menos se espera.

Nessa minha viagem a Argentina, me fez voltar a pensar novamente nessa questão. Eu fiz essa viagem sozinho, solteiro, sem amarras, solo, a Deus dará. A sensação é ótima. Um poder de exercer a liberdade, de estar livre pra fazer TUDO, inclusive se meter em situações como as que eu me meti.


Conheci duas mulheres espanholas (de Tenerife), muito simpáticas, interessadas em assuntos da América latina. Interessadas na minha descendência espanhola. Interessadas em várias coisas...
Estavam em Buenos Aires, mas haviam passado um mês em São Paulo, pois os MARIDOS estavam a serviço de uma empresa espanhola de telefonia na América do sul, e naquele exato momento estavam os dois em Montevidéo trabalhando.

Bom, aí já dá pra ir imaginando como essa história vai acabar... (vou poupa-los de detalhes)


Eu disse que eram DUAS espanholas, o que deixa a situação ainda mais complicada, pois envolve uma cumplicidade nas traições. Que maridos poderiam imaginar; amigas que são cúmplices em trair os maridos trabalhadores europeus bem sucedidos.


Pois bem, será que um dia o marido bem sucedido não poderá ser eu?

Tem que pagar pra ver.

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