quinta-feira, 25 de junho de 2009


Será que existem pessoas que abram mão da beleza física em prol da beleza interior? Ou melhor, pessoas que possuam uma grande beleza física, mas mesmo assim se voltam com profundidade para o lado espiritual?
Conheço pouquíssimas. A vaidade é para os budistas um grande mal a ser combatido. Por isso usam a cabeça raspada e as vestimentas uniformizadas. Em outras religiões isso é pouco debatido. Existem religiões que ao contrário, na ostentação física mostram sua fé; tem na aparência, no modo de vestir-se um significado muito grande. Nessas igrejas estão todos sempre muito bem vestidos. Todos ostentam preocupação com status muito grande.
Bom, discrepâncias tremendas...
Mas o que me atenta é a pergunta que fiz acima; Será um desafio à pessoa abrir mão de um status (no caso a beleza física, onde não há mérito nenhum por ser belo(a), se nasce), e voltar-se para o lado humano/espiritual?
Quem faz uso dessa prática, acredito eu, está alguns passos à frente na busca pela felicidade, isso é, se a partir de certo ponto não se torna um fardo muito pesado.
Como diria um escritor brasileiro que eu gosto muito, Xico Sá, “A beleza física é passageira, a feiúra é pra sempre.”
No final, o que nos sobra?

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