terça-feira, 10 de novembro de 2009

Tomando gosto



Eu não sou muito de bebidas alcoólicas. Nunca fui. E vale lembrar que esse que vos escreve nunca tomou porre em seus trinta e seis anos de existência, nunca mesmo, juro! Qualquer coisa que faça com que eu venha a perder o controle não me agrada. Coisa de gente que já nasce meio velha, ou melhor, com um sentido de responsabilidade maior talvez.

Mas há alguns anos venho bebendo vinho socialmente, e quando não socialmente, nos finais de semana em casa eu abro uma garrafa de algum vinho de boa qualidade. Eu gosto bastante, mas não me vicia. Acho que nasci sem a propensão a ter vício alcoólico. Tomo meia garrafa de vinho com certa tranquilidade. É por pura apreciação, degustação, uma experiência do paladar; pra mim beber é isso.

Já a cerveja, era uma bebida menor. Nunca me despertou interesse. Mas há algumas semanas tomei gosto pelas loiras geladas. Talvez pela minha viagem a Argentina, pude experimentar cervejas de excelente qualidade. Em Buenos Aires conheci um italiano que achou graça quando eu pedi uma garrafa de vinho Merlot para acompanhar a pizza. Disse que não é a melhor opção, que o mais recomendado é uma boa Pilsen; e quem disse isso foi justo um italiano de Bologna!
E não só por isso. Eu sempre associei cerveja a festa, churrasco, bagunça, e nunca ao prazer da bebida em sí. Talvez por no Brasil a cerveja ser uma bebida que se bebe em bastante quantidade, aleatoriamente, pra encher a cara mesmo. As cervejas mais populares no Brasil são bastante leves, típicas para 'matar a sede', típica de países quentes, fracas do ponto de vista palatavel.
Agora descobri algumas cervejas que são de paladar mais interessante, com mais corpo, com sabores diferentes. No último fim de semana o saca rolha ficou na gaveta, e o entrou em cena o abridor de garrafas.

Nenhum comentário: