segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Otimismo Verde e Amarelo


Acho que nunca estive tão otimista em relação ao Brasil economicamente. A crise entrou e saiu, e nada de muito significativo aconteceu por aqui, tirando algumas demissões preventivas, e não efetivas, pois as mesmas (poucas) que demitiram estão voltando a contratar novamente. (Foi mais pelo ‘oba-oba’ da crise do que pela crise em si.)
O dólar está manso, o real está cada vez mais real, e inspirando confiança externa.
A previsão de crescimento para o comércio nesse final de ano é de 9%. Nada mal para um ano de crise mundial.
Mas a cereja do bolo, o laço do presente, é a descoberta do pré-sal. Claro que os efeitos desse são a longo prazo, mas é um dos causadores do meu otimismo.
Mas veja bem, meu otimismo nada tem a ver com Copa ou Olimpíadas no Brasil! Muito menos meu otimismo é paternal, daquele que acha que o Estado vai resolver meu problema, que vai me dar um emprego pra ganhar bastante dinheiro, ou que do dia para a noite o governo vai distribuir dinheiro, ou vai dar ‘mesada’ maior para o filho pobre. Nada disso.
Numa economia desenvolvida não cabe isso ao governo. Basta a economia continuar bem que tudo vai bem. É mais ou menos como quando você acorda feliz e não sabe bem o por que; é assim que funciona a economia na vida do cidadão comum.

Otimismo não é partidário. Não sou Lulista, só acho que o Brasil economicamente é muito mais confiável hoje do que quinze anos atrás, por exemplo. Fato.
Mais importante que partido político (ou se o Lula é feio ou não, se estudou na França ou não, se ele fala ‘poblema’ ou não, ou se é populista ou não, etc.), nesse momento a estrada para o próximo presidente que virá já está bem pavimentada, e assim poderemos manter-nos otimistas.

É só isso que espero do governo do meu país.
O resto é com a população. E aí começa um outro ‘poblema’.

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