segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Coisas do Brasil

Tragédias a parte, é nos meses de janeiro e fevereiro que o Brasil mostra a sua cara mais bonita. Ou então, são nesses meses que o Brasil mostra a sua vocação, a sua utilidade para o mundo. O país se transforma no melhor lugar do mundo para quem procura praias, calor, diversão e belezas naturais (mulheres bonitas também). Sim, pois ninguém vêm para o Brasil no inverno, ou contrário, no inverno se sai do Brasil, vamos curtir o frio em outros países, ou na pior hipótese, um friozinho nas cidades montanhosas do sul.


Fico imaginando como não deve ser na cabeça dos gringos conhecer o Brasil. Pois é um país que não se parece com nenhum outro. É pobre, mas está cheio de coisas de ricos. Somos latino americanos, mas nada temos em comum com nossos hermanos latinos, somos diferentes realmente. A mistura é a nossa identidade. Deve ser complicado na cabeça dos turistas organizar uma visão do Brasil. Se nós mesmos não nos entendemos bem, o que dirá os estrangeiros?

Mudando de assunto...

Cada dia vivos e um pouco o cada dia de nossas mortes. E então vamos morrendo de saudades. Eu morro de saudades. Quando eu morrer quero o diagnostico de 'morto de saudades'. Tenho saudades até do que não vivi. Tenho saudades da inocência perdida, por isso ainda carregue o resto dela um pouco viva dentro de mim. Se tem alguma coisa que nessa década morreu foi a inocência. Tem quem dê graças a Deus, que já foi tarde. Sei lá... Eu tenho minhas dúvidas (como sempre). Mas tem um preço a se pagar por ainda ter resquícios de inocência, por exemplo; acreditar que é possível ser amigo (de verdade, com bastante contato) de mulher solteira, sem que manifeste-se o desejo de ir além da amizade.

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Hoje li uma matéria em que uma frase me fisgou; 'vivemos numa época da sensualidade como parâmetro de status.' Afinal, como vivem as pessoas que não manifestam sensualidade? Por que tem tanta coroa querendo ser gatinha?

Ter saudades e querer conservar-se jovem não é contraditório, mas pode ser triste pra caramba. Depende dos tipos de alicerces que você contruiu dentro de sí.

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