quarta-feira, 8 de julho de 2009



Com a morte de Michael Jackson ressusitou uma coisa que eu acho descabível e chato demais. A comparação artística. Aquela conversa entre fãs, de quem foi mais importante, ou quem foi maior, melhor, ficar aferindo arte.
Van Gohg ou Picasso?
Mozart ou Bach?
Elvis ou Michael Jackson?
Beatles ou Rolling Stones?
Maradona ou Pelé?
Existe fita métrica para essas coisas?
Não gosto dessas comparações, além do que, no fundo ela esbarra em preconceitos. É sempre para desmerecer o outro; até porque quando um artista faz um trabalho ele não faz para ser melhor que outro artista, ele faz o seu melhor, ou o que lhe representa emocionalmente.
Tem como medir emoção?
Quem fica fazendo essas comparações não gosta de nada! Ou melhor, gosta é de ficar impondo o seu gosto para os outros!



Quando eu tinha 12 anos eu já gostava de Michael Jackson, Stevie Wonder, Madonna, E,W&F, Comodors, Djavan e tantos outros artistas que me 'acompanham' até hoje.
Quem gosta de High School Musical e Jonas Brothers vai continuar gostando daqui a uns 20 anos?
Hoje está tudo MUITO segmentado; música para adolescente, música pra criança, música pra jovem, pra jovem 'alternativo', música pra patricinha, música de mano, música pra quem tem 'bom gosto', música pra quem é 'cabeça', pra maluco, pra adulto...
Tô tão fora desse mundinho restritivo.

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