sábado, 20 de março de 2010
Opostos
Ontem eu assisti ‘Sonho Possível’, filme que deu a Sandra Bullock o Oscar de melhor atriz em 2010.
Podem assistir tranqüilos. Se quiserem levar a família toda para ver, melhor ainda. Não tem contra indicação – um tipo de filme que não faz mal a ninguém, ou melhor, nada dá errado na história. O filme é uma sucessão coisas boas, tudo dá certo a favor do personagem principal; um adolescente abandonado pela mãe drogada, que é resgatado/adotado pela personagem de Sandra Bullock, e a partir daí a vida do garoto se torna um conto de fadas. Sandra Bullock é mais caridosa que qualquer freira da igreja.
Teve um determinado momento do filme que eu até pensei, “será que nesse filme não terá nenhum conflito? Será que algo vai dar errado em algum momento? Alguma dificuldade talvez?” Até tem, mas mesmo assim, passa tão rápido que a gente nem percebe.
Ótimo para Sessão da Tarde.
Depois eu fui ver ‘A Fita Branca’; esse é mais complicado, a começar que o filme é em preto e branco – se passa na Alemanha de 1912 – esse não posso recomendar pra qualquer pessoa. Conta a história de pessoas que vivem num pequeno vilarejo no interior da Alemanha, onde o (falso) moralismo é levado as últimas conseqüências.
As crianças e mulheres do lugarejo são transformados em bodes expiatórios nas mãos dos homens que detém o poder (pastor, barão, médico) sobre a comunidade.
Um filme que vale para ver como foram tratadas as mulheres e crianças durante aquele período da humanidade, e também para ver como os homens (sexo masculino) são responsáveis pelo mundo em que vivemos hoje. Um filme que desperta o bom feminismo.
O filme também tem uma história de amor das mais lindas que eu já vi no cinema; o amor impronunciável entre o casal é de uma pureza que me faz pensar; ‘quando deixamos de nos amar dessa maneira?’
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