sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Múltiplo

Quem está acostumado a frequentar esse blog já deve ter notado que eu não tenho o hábito de estabelecer 'verdades'. Nem gosto. A prova disso são que os meus textos mais perguntam do que afirmam. (Reparem na quantidade de pontos de interrogação.) Isso não quer dizer que eu não tenha minhas convicções; mas felizmente estou sempre questionando essas mesmas convicções, e observando questões pelo outro lado do prisma.
__________________________________________

Disse Jung: "Talvez ele [o ser humano] deva experimentar o poder do mal e sofrer-lhe as conseqüências, porque só por este processo pode abandonar a sua atitude farisaica em relação às outras pessoas. Talvez o destino, ou o inconsciente, ou Deus – chamem-lhe o que quiserem – tenha que lhe dar uma boa pancada e fazê-lo rebolar no chão, porque só uma experiência drástica pode surtir efeito, tirá-lo do seu infantilismo, amadurecê-lo. Como pode alguém descobrir de quanto precisa para ser salvo se está absolutamente certo de que não há nada de que deva ser salvo?”.

Nenhum comentário: